Grupo 1 - Conjunto ACM, Cabula I



Grupo 1 com o presidente da associação de moradores do Conjunto ACM - Antonio Jorge

Artista plástico Denis Sena e educandos do Projeto Cidadão

Comunidade do Cabula I e Beiru

Busto de Antônio Carlos Magalhães

Quadra poliesportiva

Vista do Conjunto ACM

Estátua do Cristo feita pelos moradores

Entrada do Conjunto

A fé prevalece

1º Momento - Capítulo I - Trabalho de campo: Conjunto Antônio Carlos Magalhães (ACM) - Cabula I

  1. INTRODUÇÃO
Este trabalho propõe um estudo coletivo de uma comunidade de bairro com a finalidade de aplicação teórica e prática das atividades desenvolvidas em sala de aula pela disciplina Comunicação Comunitária.
O material compilado se deu por meio de inserção na comunidade (visitas semanais), pesquisa de internet e documentos públicos, entrevistas com as pessoas da comunidade e métodos de observação.


  1. APRESENTAÇÃO
A partir de sugestões e reflexões sobre qual comunidade seria estudada, acertou-se a comunidade do Conjunto Antônio Carlos Magalhães do bairro Cabula I. Situado a 5 km do centro de Salvador, o Conjunto ACM (como é chamado) é o primeiro conjunto habitacional do Cabula. Sua população mais a do entorno, hoje, segundo informações do presidente da Associação de Moradores: Antônio Jorge, é de 6000 (seis mil) pessoas.
O Conjunto ACM surgiu de um antigo Quilombo que exploraram a terra com o cultivo de laranjas.  

  1. OBJETIVOS
·          Pesquisar a comunidade do Conjunto ACM em seu contexto histórico, político, econômico e social.
·         Resgatar a participação popular na comunicação através da análise das estratégias de comunicação do Conjunto ACM;
·         Estreitar relações entre faculdade e comunidade.

  1. JUSTIFICATIVA
Segundo Cicília Peruzzo, em seu texto Direito à comunicação comunitária, participação popular e cidadania, a comunicação comunitária vem se desenvolvendo no Brasil através de múltiplas formas e linguagens devido a necessidade de se democratizar a informação.
As grandes empresas de comunicação detentoras de um direito do ser humano, o direito de comunicar-se em todas as suas instâncias, manipulam a informação seguindo interesses próprios. Vale pontuar que possuir o direito à comunicação não significa somente ter acesso à informação ou ter a liberdade de expressar-se, mas de ser o produtor, o emissor da informação.  
Nessa perspectiva é que a ideia de estudar a comunidade e entender suas necessidades no âmbito da comunicação permite um resgaste da participação popular, da cidadania enquanto instituição geradora e difusora de opiniões, de cultura, arte, educação, etc. A comunidade do Conjunto ACM é o objeto de análise e de intervenção do grupo de trabalho da Faculdade Social da Bahia, da disciplina Comunicação Comunitária. 
  1. METODOLOGIA
Para a elaboração desse estudo fez-se necessário a leitura de bibliografia referente ao tema Comunicação Comunitária, possibilitando assim maior embasamento. A busca pela informação se deu através de pesquisas de campo (visitas periódicas à comunidade), de internet e de documentos públicos.
Nesse primeiro momento, o estudo se baseia na contextualização da comunidade do Conjunto Habitacional Antonio Carlos Magalhães do bairro do Cabula I. Desde sua história de surgimento até o perfil contemporâneo perpassando por assuntos de interesse como economia, política, religião, segurança, saúde, cultura, entre outros.
A segunda parte se dará após análise da comunicação, ou seja, mapeamento das estratégias de comunicação utilizadas pelo Conjunto ACM. Já a terceira compreenderá o intercâmbio faculdade/comunidade, o que possibilitará prestar serviço à comunidade em questão.
A execução desse trabalho se fará na I e II unidades 2010.2, no período compreendido entre 31 de agosto a 23 de novembro, data que encerra com a apresentação expositiva e em meio digital. A metodologia adotada está estruturada na interação com a comunidade, onde se evidencia a importância da comunicação comunitária como inclusão e direito de cidadania.    

  1. FONTES
    • Antônio Jorge: presidente da Associação de Moradores do Conjunto Habitacional ACM há 3 (três) anos não pretende candidatar à reeleição em dezembro, quando elegerá novo corpo diretivo. Toinho, como é chamado, é um homem de 45 anos, casado e com uma filha pré-adolescente. Preocupado, envolvido e perseverante com as questões sociais de sua comunidade, é muito bem visto e respeitado pelas pessoas, que o cumprimentava a cada vez que passava interrompendo a entrevista. Antonio Jorge trabalha na Universidade Estadual da Bahia com alunos da terceira idade exercendo sua profissão de pedagogo, além de coordenar o projeto Cidadão com sede no Conjunto ACM. Dedicado, Antônio Jorge, pretende fazer pós-graduação na área de meio ambiente para entender melhor seu bairro e pontua as reclamações que ouve  em casa pela falta de tempo com a família e por se sacrificar tanto com a comunidade.
  1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PAIVA, Raquel. O espírito comum: comunidade, mídia e globalismo. Rio de Janeiro: MAUAD, cap. 6, 2003.

PERUZZO, Cicília M. Krohling. Direito à comunicação comunitária, participação popular e cidadania. Disponível em: http://www.metodista.br/poscom/cientifico/docentes/cicilia-peruzzo/artigos-de-cicilia-peruzzo. Acesso em: 18 set 2010.

ONG Projeto Cidadão. Disponível em: http://projeto-cidadao.blogspot.com. Acesso em: 18 set 2010.