domingo, 5 de dezembro de 2010

Engenho Velho da Federação - Terreiros do Engenho Velho da Federação fazem caminhada contra violência

No dia 15 de Novembro, aconteceu a 6ª edição da Caminhada contra a violência, a intolerância religiosa e pela paz organizada pelos terreiros sediados no Engenho Velho da Federação. A concentração foi no final de linha do bairro onde fica o busto em homenagem a Doné Ruinhó.

A caminhada surgiu quando terreiros das religiões afro-brasileiras sediadas no bairro passaram a sofrer ataques de representantes de igrejas neo pentecostais. Com o tempo a caminhada cresceu e passou a ser uma das manifestações culturais mais conhecidas da localidade.

O Engenho Velho da Federação é considerado um quilombo urbano por conta da forte presença da cultura negra que preserva.O destaque é para a existência de cerca de 30 terreiros em seu território.
Fonte: Jornal da Mídia

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Lula concede entrevista a rádios comunitárias nesta 5ª

Enviado por Adriano S. Ribeiro
Por: Anselmo Massad, Rede Brasil Atual

São Paulo - Repórteres de dez rádios comunitárias do país participam de uma entrevista com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta-feira (2). A conversa será transmitida também pelo Blog do Planalto, a exemplo do que ocorreu com iniciativa a sessão em que Lula atendeu a blogueiros, no mês passado. A transmissão começa às 9h.
A expectativa é de que temas relacionados à radiodifusão dominem a pauta. Os participantes são associados à Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço). Há repórteres de dez emissoras, com representantes da Bahia, Distrito Federal, Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul Santa Catarina e São Paulo. O sinal da entrevista será aberto a todas as emissoras do país. A entrevista era uma demanda antiga do movimento.
Para José Soter, diretor-executivo da Abraço, o encontro é importante porque muda a forma de tratamento dado a rádios comunitárias, especialmente pela Polícia Federal e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). "A entrevista serve para tirar o estigma que a Anatel e mídia colocaram, que a rádio comunitária é ilegal, ilegítima e ligada a criminosos. Com entrevista, o presidente mostra que são legítimas e prestam um grande serviço à comunidade e à democratização da comunicação", defende.
Após a sessão, a agenda de Lula inclui uma audiência com os próprios repórteres, para tratar da pauta de negociação das rádios comunitárias. Sóter informa que pontos aprovados na Conferência Nacional de Comunicações (Confecom) em 2009 e documentos relacionados ao congresso da Abraço, realizado ainda em dezembro deste ano, devem ser discutidas.

Fonte: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/politica/2010/12/lula-concede-entrevista-a-radios-comunitarias-nesta-5a

sábado, 27 de novembro de 2010

Conjunto ACM - Cabula I - 2010 - Parte 01



Vídeo produzido, em novembro de 2010, pelos alunos de jornalismo da Faculdade Social da Bahia (FSBA), que aborda a comunidade do Conjunto Habitacional Antônio Carlos Magalhães (Conj. ACM), apresentado à disciplina Comunicação Comunitária, ministrada pela professora Claudiane Carvalho, como requisito parcial para fechamento do semestre.
Agradecemos a Antonio Jorge, Denissena e a todos os moradores do Conjunto Habitacional Antônio Carlos Magalhães, Cabula I, Arraial do Retiro Engomadeira, Beiru, Barreiras e Mata Escura.

Conjunto ACM - Cabula I - 2010 - Parte 02

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

e-Fórum entrevista José Nascimento Sóter

Do Observatório da Imprensa
Link:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=613IPB014

A criminalização das rádios comunitárias
Por Candice Cresqui em 26/10/2010

Reproduzido do e-Fórum 319, do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, 22/10/2010; título original "Mesmo após Confecom rádios comunitárias sofrem tentativas de criminalização pelo governo"

A 1ª Conferência Nacional de Comunicação foi um marco para a comunicação no país, mas ainda não representou um divisor de águas para o movimento das rádios comunitárias. Conforme o coordenador-geral da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço), José Nascimento Sóter, o setor continua sofrendo tentativas de criminalização por parte do Estado. A mais recente visa condicionar a concessão de outorgas ao não exercício sem autorização do serviço de radiodifusão comunitária.

Segundo Sóter, a maioria absoluta das emissoras que está no ar sem autorização atua pela democratização da comunicação. "Impedi-las de serem regularizadas é criminalizar um movimento social", afirma o dirigente, que também integra a Coordenação Executiva do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC).

Em entrevista ao e-Fórum, Sóter analisa a situação do setor no período pós-Confecom, a proposta de marco regulatório que está em elaboração pelo Governo Federal e a preparação da entidade para o seu 7º Congresso Nacional. O encontro da Abraço ocorrerá entre os dias 16 e 18 de dezembro, em Brasília, e pretende reunir 500 emissoras comunitárias. A entrevista foi concedida por telefone.

Maioria das emissoras atua pela democratização

Como está o setor da radiodifusão comunitária no país pós-Confecom?
José Nascimento Sóter – Nós não tivemos nenhuma alteração no quadro. A Confecom não representou um divisor de águas que nós imaginávamos. Isso porque o braço do Estado que é responsável por esse serviço foi criado para o mercado e é totalmente voltado para o ele. E sendo assim, a radiodifusão comunitária é tratada como um empecilho aos interesses que eles representam. Essas instâncias estão situadas no Ministério das Comunicações e na Anatel, que acionam outros órgãos do Estado, como o Judiciário e a Polícia Federal, para fazer valer essa opção política para a comunicação através da repressão às rádios comunitárias. Exemplo de que nada mudou é a nova forma do Ministério das Comunicações de dificultar a concessão de outorgas, criminalizando o movimento.

Em que consiste essa nova tentativa de criminalização?
J.N.S. – O Ministério das Comunicações, por orientação do Ministério Público Federal e da Advocacia Geral da União, está submetendo à Anatel os processos que estão em via de aprovação pela Casa Civil, da Presidência da República. A intenção é saber se essas emissoras exerceram ou não sem autorização o serviço de radiodifusão comunitária. E estão indeferindo processos com base nesse relatório da Anatel.
Isso serve para criminalizar o movimento das rádios comunitárias, da mesma forma que tentaram criminalizar os trabalhadores sem terra. Há tempos a União Democrática Ruralista (UDR) tentou imputar aos trabalhadores sem terra a condenação de não participar de programas de reforma agrária se tivessem participado da ocupação de alguma área.

A maioria absoluta das emissoras que está no ar sem autorização atua pela democratização da comunicação. Tanto que a Abraço foi criada em 1996 e a Lei que rege as rádios comunitárias foi sancionada em 1998 (Lei 9.612/1998). A Abraço foi criada pelas emissoras que não tinham autorização, mas funcionavam. Nós já solicitamos inclusive ao Ministério, através do coordenador da Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica, José Vicente dos Santos, informações a respeito dessas ações. Se não conseguiram com os trabalhadores sem terra, por que vão fazer isso com os radialistas comunitários?

Um curso de capacitação

O governo está preparando um novo marco regulatório para a comunicação, como você acredita que deveria ser essa nova regulação?
J.N.S. – A Abraço defende que a radiodifusão é um serviço comum, não tem distinção. O conceito de estatal, público e privado é uma questão cultural. Nós precisamos de uma Lei Geral de Telecomunicações com um escopo comum a todos e que os serviços sejam especificados de acordo com a sua conceituação. No nosso caso nós estamos incluídos no conceito de radiodifusão pública não estatal. Somos uma entidade pública, sem fins econômicos, temos uma participação aberta a todos os cidadãos e cidadãs das comunidades. Queremos então, todas as garantias de uma radiodifusão, além da segurança conceitual do que é a radiodifusão comunitária. Essa é a nossa linha de atuação em relação ao marco regulatório que está sendo proposto pelo governo.

A Abraço realizará em dezembro o seu 7º Congresso Nacional, como está a preparação da entidade para esse encontro?
J.N.S. – A preparação para o 7º Congresso começou ainda em 2007 durante o sexto congresso da Abraço. Esse é um momento importante para dar continuidade ao processo de construção do movimento das rádios comunitárias, e consolidar a Abraço como entidade nacional.

Durante a Confecom, na Assembleia Geral Permanente foi definido o processo de realização dos congressos regionais e suas regras. Decidimos que haveria a participação de até três participantes de cada rádio comunitária, garantida a cota de 30% de mulheres nos congressos regionais e que neles também seria realizado um encontro de mulheres dirigentes de rádios comunitárias.

Depois disso, nós realizamos um curso de capacitação em parceria como o Ministério do Desenvolvimento Social e a Unesco, envolvendo cerca de 700 emissoras das 27 unidades da Federação. Nesses cursos, nós tiramos as coordenações estaduais dos congressos e definimos o calendário.

Um coletivo nacional de mulheres dirigentes

Quantos congressos regionais já aconteceram e qual o número de delegados previsto para o evento nacional?
J.N.S. – Dos 27 congressos que foram previstos, já foram realizados sete: Rio Grande do Sul, Paraíba, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão. Os próximos serão realizados em Santa Catarina (dias 23 e 24 de outubro), Ceará e Pará (28 a 30 de outubro) e Pernambuco (31 de outubro). Como o nosso calendário coincidia com o período eleitoral, os nossos militantes que estavam envolvidos com as campanhas estaduais tiveram um pouco de dificuldade de realizar os congressos regionais. Então nós adiamos até o dia 15 de novembro o prazo para a realização desses encontros.

Para o congresso nacional foi definido o número de 500 delegados dirigentes de rádios comunitárias, ou seja, cada rádio que participar do congresso regional pode participar da escolha de delegados, dentro de uma cota para atingir esse número de delegados. Assim, nós teremos a representação de 500 rádios comunitárias, sendo um dirigente por emissora.

Como a questão de gênero será tratada no encontro?
J.N.S. – Dessas 500 emissoras que devem participar do Congresso, 30% no mínimo devem ser dirigidas por mulheres. O que nos leva para o encontro nacional de mulheres dirigentes de rádio comunitária é a participação de ao menos 170 dirigentes. Desse encontro deverá sair um coletivo nacional de mulheres dirigentes de rádios comunitárias da Abraço.

Somos tratados como sub-serviço de radiodifusão

Quais são os temas que serão debatidos no 7º Congresso?
J.N.S. – Estamos trabalhando com o que nós conseguimos mobilizar na sociedade civil para aprovar na Conferência Nacional de Comunicação, a Confecom. Nossa pauta é ainda a pauta da Conferência porque nada do que foi deliberado lá avançou. É claro que poderão surgir outras questões, mas o que vai dirigir e orientar os debates políticos do Congresso serão as pautas que nós levamos para a Confecom. Além disso, haverá a eleição para a direção da Abraço no triênio 2010-2013.

Como a entidade pretende encaminhar essas questões?

J.N.S. – Durante o nosso congresso, queremos fazer mobilizações aqui em Brasília, onde será realizado o encontro. Com essas 500 emissoras que estarão aqui nós desejamos proporcionar a abertura de um diálogo com o Congresso Nacional, para sensibilizar deputados e senadores para as questões das rádios comunitárias no Brasil. Nós queremos também forçar uma agenda com o governo federal e com o Judiciário, para poder esclarecer algumas coisas que assumidas como fato, que são na verdade fruto de desentendimentos. Nós precisamos atuar nesse sentido já durante o nosso Congresso.

A partir dessas atuações, nós queremos criar frentes de trabalho junto aos três poderes da União, para poder encaminhar as questões que estão voltadas para o desenvolvimento da radiodifusão comunitária. Questões como a sustentabilidade das emissoras, a abrangência do sinal, a publicidade, o tratamento diferenciado que nós recebemos ao sermos tratados como sub-serviço de radiodifusão.

domingo, 31 de outubro de 2010

Encontro com Autor - sobre rádios comunitárias

O quadro "Encontro com o Autor" exibido pelo programa Iluminuras na TV Justiça, recebeu em 9 de outubro de 2009 o mestre em direito, Estado e Constituição e professor de direito Daniel Augusto Vila-Nova Gomes, que comentou sobre o seu livro Rádios Comunitárias, Serviços Públicos e Cidadania. Veja o vídeo:



Como chegar em Águas Claras?


Entrada do bairro às margens da BR-324
Para que a equipe chegar até o bairro, pegamos um ônibus para a Estação Pirajá (ônibus: Estação Pirajá) e, depois de nos encontrarmos, pegamos o ônibus no ponto 18 que nos leva até o fim de linha. 

A Transalvador possui uma lista com todas as linhas que fazem o trajeto até Águas Claras. Veja aqui

  
Estação Pirajá - Construída em 25/11/1994, a estação recebe 130 mil usuários por dia que utilizam, por hora, 170 ônibus. São 12 linhas troncais (que interligam estações à áreas centrais ou a outras estações), 26 linhas alimentadoras (que levam os passageiros até os bairros) e três plataformas de embarque.



Estação Pirajá. Foto: Google Earth
 
A estação ainda conta com 88 ambulantes cadastrados, uma casa lotérica, uma farmácia, uma lanchonete, um auto atendimento da Caixa Econômica-Lotérica, do Banco do Brasil e Bradesco e um Banco Popular.  As informações são da Transalvador.




Cartilha - Como criar uma rádio comunitária

Olhando outros blogs na internet, descobrimos o Impressão Comunitária, do estudante de Jornalismo da Universidade Federal do Pampa, Paulo Messa. Em uma das postagens, ele divulgou uma cartilha feita pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que ensina como fazer uma rádio comunitária. "Para fazer Rádio Comunitária com "C" maiúsculo é organizada por Ilza Girardi e Rodrigo Jacobus e surgiu a partir do lançamento da Cartilha (sem frescura) da Rádio Comunitária, em 2002, pela disciplina Projeto Experimental em Jornalismo III: Comunidade, no 8º semestre da habilitação em Jornalismo
do Curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Vale a pena dar uma olhada!

domingo, 24 de outubro de 2010

Grupo 1 - Conjunto ACM - Cabula I - Raio X

Segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente (Sedham), o Cabula I, é uma das localidades do bairro das Barreiras. Estendendo-se da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) até o Beiru, é a entrada do bairro.
Baseado no Censo IBGE de 2000, a densidade populacional do Conjunto ACM e do Cabula I é de 129,74 habitantes/ha em 466 domicílios particulares permanentes, totalizando 1.645 habitantes (910 homens e 765 mulheres). 95,53% dos domicílios têm abastecimento de água por rede geral, 0,28%, de água de poço, e 4,19%, abastecidos por outras formas. Possui 87,815% dos domicílios com esgotamento sanitário por rede geral e 99,16% com lixo coletado, numa área de 129.151,00 m².
Segundo o Sistema de Informação Municipal de Salvador (SIM), a característica de Ocupação do Solo do Conjunto ACM é de Conjunto Habitacional Vertical I – Grupo de Edifícios Multiresidenciais com até 4 pavimentos e arruamento regular, localizado na RA XI (Macrounidade 02 – Miolo de Salvador - Compreende a maior parte do chamado Miolo de Salvador – espaço situado entre os dois principais eixos rodoviários de articulação urbanoregional – a BR-324 e a Avenida Paralela).
Religião:
Igreja Natal do Senhor
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Estrada das Barreiras)
Igreja Batista do Caminho das Árvores
Igreja São Tiago (Arraial do Retiro)
Terreiro Indequena
 Terreiro de Pain
Educação:
Escola Municipal Cabula I
Escola Municipal Nossa Senhora do resgate
Segurança:
23º Delegacia de Polícia de Narandiba  
11ª Delegacia de Polícia de Tancredo Neves
Informação:

Linhas de ônibus:
0207-00 MASSARANDUBA-ITAIGARA   
0219-00 RIBEIRA-RODOVIARIA   
0301-00 ALTO DO PERU-BARROQUINHA   
0305-00 BOM JUA-LAPA   
0305-01 BOM JUA-LAPA   
0317-00 FAZENDA GDE RETIRO-PERNAMBUES   
0317-01 FAZENDA GDE RETIRO-PERNAMBUES   
0317-02 FAZENDA GDE RETIRO-PERNAMBUES   
0322-00 MAL RONDON-EST LAPA   
0322-01 MAL RONDON-LAPA   
0324-00 MAL RONDON-PITUBA   
0326-00 BARROQUINHA-RODOVIARIA R3   
0334-00 S CAETANO-BARRA   
0334-01 S CAETANO-BARRA   
0345-00 BOA V S CAETANO-PITUBA   
0353-00 CAPELINHA-CAMPO GRANDE/ BARRA R1   
0354-00 CAPELINHA-LAPA/CAMPO GRANDE R2   
0406-00 PAU MIUDO-PITUBA   
0412-00 DUQUE DE CAXIAS-PITUBA   
0412-01 DUQUE DE CAXIAS-PITUBA   
0422-00 PERO VAZ-ITAIGARA   
0422-03 PERO VAZ-ITAIGARA   
0516-00 LUIS ANSELMO-VALE MATATUCIRC   
0807-00 PITUBA-FRANCA   
0807-01 PITUBA-FRANÇA   
0807-02 PITUBA -FRANÇA   
0905-00 CONJ G MARBACK-S JOAQUIM   
0923-00 CONJ G MARBACK-BARROQUINHA   
1020-00 BAIRRO DA PAZ-S JOAQUIM   
1021-00 AEROPORTO-S JOAQUIM   
1051-00 EST. MUSSURUNGA - BARRA 1   
1052-00 EST. MUSSURUNGA - BARRA 2   
1052-01 EST. MUSSURUNGA - BARRA 2   
1062-00 EST MUSSUR /HOSP CENTRAL - CABULA   
1062-01 EST MUSSURUNGA-HOSP CENTRAL/CABULA   
1062-02 EST MUSSUR /HOSP CENTRAL - CABULA   
1102-00 CABULA 6-LAPA   
1102-01 CABULA 6-LAPA   
1102-02 CABULA 6-LAPA   
1105-00 NARANDIBA\DORON-LAPA   
1106-00 SAO GONCALO/HOSP CENTRAL-PITUBA   
1106-01 SAO GONCALO/HOSP CENTRAL-PITUBA   
1108-00 N SRA RESGATE-LAPA   
1108-01 N SRA RESGATE-LAPA   
1109-00 PERNAMBUES-BARROQUINHA   
1110-00 PERNAMBUES-TANCREDO NEVES   
1113-00 PERNAMBUES-LAPA   
1113-01 PERNAMBUES-LAPA   
1116-00 SABOEIRO-LAPA   
1116-01 SABOEIRO-LAPA   
1116-02 LAPA - SABOEIRO   
1117-00 SABOEIRO-S JOAQUIM   
1117-01 SABOEIRO-S. JOAQUIM   
1118-00 S GONCALO-BARROQUINHA   
1119-00 S GONCALO-S JOAQUIM   
1120-00 SÃO GONCALO - LAPA/CAMPO GRANDE   
1125-00 NARANDIBA/DORON-BARRA R1   
1126-00 NARANDIBA/DORON-BARRA R2   
1126-01 NARANDIBA/DORON-BARRA R2   
1127-00 NARANDIBA/DORON-S JOAQUIM/BONFIM   
1127-01 NARANDIBA/DORON-S JOAQUIM/BONFIM   
1128-00 NARANDIBA/DORON-NAZARE   
1129-00 CABULA 6 -PITUBA   
1129-01 CABULA 6 -PITUBA   
1130-00 CABULA 6-ONDINA   
1130-01 CABULA 6-ONDINA   
1130-02 CABULA 6-ONDINA   
1131-00 CABULA 6-SIEIRO R1   
1132-00 CABULA 6-SIEIRO R2   
1136-00 NARANDIBA/HOSP CENTRAL-HOSP GERAL   
1137-00 PERNAMBUES-BARRA   
1137-01 PERNAMBUES-BARRA   
1139-00 N.S.RESGATE/ HOSPITAL CENTRAL - PITUBA   
1139-01 N.S.RESGATE/ HOSPITAL CENTRAL - PITUBA   
1139-02 N.S.RESGATE/ HOSPITAL CENTRAL - PITUBA   
1141-00 CABULA 6-RIBEIRA R1   
1142-00 CABULA 6-RIBEIRA R2   
1201-00 TANCREDO NEVES-BARRA   
1201-02 TANCREDO NEVES-BARRA   
1202-00 TANCREDO NEVES-BARROQUINHA   
1203-00 TANCREDO NEVES-CPO GRANDE   
1203-01 TANCREDO NEVES-CPO GRANDE   
1206-00 TANCREDO NEVES-LAPA   
1207-00 TANCREDO NEVES-PITUBA   
1208-00 TANCREDO NEVES-S JOAQUIM   
1213-00 CONJ ACM-BARROQUINHA   
1213-01 CONJ ACM-BARROQUINHA   
1213-02 CONJ ACM-BARROQUINHA   
1213-03 CONJ ACM-BARROQUINHA   
1214-00 ENGOMADEIRA-BARROQUINHA   
1215-00 ENGOMADEIRA-LAPA   
1215-01 ENGOMADEIRA-LAPA   
1215-02 ENGOMADEIRA-LAPA   
1216-00 MATA ESCURA-BARROQUINHA   
1219-00 MATA ESCURA-LAPA   
1219-01 MATA ESCURA-LAPA   
1220-00 MATA ESCURA-PITUBA   
1220-01 MATA ESCURA-PITUBA   
1221-00 SUSSUARANA-BARROQUINHA   
1224-00 ARENOSO-PITUBA   
1224-01 ARENOSO-PITUBA   
1224-02 ARENOSO-PITUBA   
1227-00 N SUSSUARANA-BARROQUINHA   
1227-01 N. SUSSUARANA-BARROQUINHA   
1228-00 JD STO INACIO-BARROQUINHA   
1230-00 SUSSUARANA-BARRA R1   
1230-01 SUSSUARANA-BARRA R1    
1230-02 SUSSUARANA-BARRA R1   
1230-03 SUSSUARANA-BARRA R1   
1231-00 SUSSUARANA-BARRA R2   
1231-01 SUSSUARANA-BARRA R2   
1231-03 SUSSUARANA-BARRA R2   
1232-00 N SUSSUARANA/SUSS-S JOAQUIM   
1238-00 JD STO INACIO-PITUBA   
1238-01 JD STO INACIO-PITUBA   
1239-00 JD STO INACIO/MATA ESCURA-BARRA   
1241-00 ENGOMADEIRA-CALCADA / VALE DO CANELA   
1241-01 ENGOMADEIRA-CALCADA / COMERCIO   
1242-00 ARENOSO/LAPA-C GRANDE   
1243-00 ARENOSO/CALCADA-COMERCIO   
1301-00 EST PIRAJÁ-BROTAS   
1304-00 CAST BRANCO-EST LAPA   
1306-00 COLINA AZUL-FRANCA/ C. GRANDE   
1306-01 COL AZUL-FRANCA   
1310-00 EST PIRAJA-CAB   
1310-01 ESTACAO PIRAJA-CAB   
1317-00 PAU DA LIMA-BARROQUINHA   
1319-00 PAU DA LIMA-LAPA/BARRA   
1321-00 S MARCOS-BARROQUINHA   
1321-01 S MARCOS-BARROQUINHA   
1335-00 EST PIRAJA-BARRA 1   
1335-01 EST PIRAJA-BARRA 1   
1336-00 EST PIRAJA-BARRA 2   
1360-00 N BRASILIA-COMERCIO   
1360-01 N BRASILIA-COMERCIO   
1361-00 V DOS LAGOS/M OITIS-COMERCIO R1   
1362-00 M OITIS/V LAGOS-COMERCIO R2   
1387-00 N BRASILIAJD N ESPER/7 ABRIL-NARANDIBA   
1395-01 ESTAÇÃO PIRAJÁ-VALÉRIA R2   
1401-00 AGUAS CLARAS-S JOAQUIM   
1402-00 CAJAZEIRA 5-AQUIDABA/LAPA   
1418-00 CAJAZEIRA 7/6-LAPA/B. AVENIDA   
1426-00 CAJAZEIRA 8-LAPA/BARRA   
1427-00 CAJAZEIRA 10-EST LAPA(BARRA)   
1428-00 CAJAZEIRA 11-LAPA/BARRA   
1428-01 CAJAZEIRA 11-LAPA/BARRA   
1428-03 CAJAZEIRA 11-LAPA/BARRA   
1428-04 CAJAZEIRA 11- LAPA/ BARRA   
1429-00 FAZENDA GDE 1/2- BARRA/LAPA   
1429-01 FAZENDA GRANDE I/II- BARRA /LAPA   
1429-02 FAZENDA GDE 1/2- BARRA/LAPA   
1430-00 FAZENDA GDE 3/2-LAPA/BARRA   
1430-01 FAZENDA GRANDE 3/2-LAPA/BARRA   
1430-05 FAZENDA GDE 3/2-LAPA/BARRA   
1430-06 FAZENDA GDE 3/2-LAPA/BARRA   
1435-00 CAJAZEIRA 11/10-COMERCIO   
1438-00 BOCA DA MATA-COMERCIO   
1438-01 BOCA DA MATA - COMERCIO   
1439-00 FAZENDA GDE 4/3/2-COMERCIO   
1441-00 CAJAZEIRA 11-NARANDIBA   
1465-00 CAJAZEIRA 6/7-B AVENIDA/LAPA   
1465-01 CAJAZEIRA 6/7-LAPA/BARRA    
1470-00 FAZ GRANDE 4/3/2 - PITUBA   
1470-01 FAZ GRANDE 4/3/2 - PITUBA   
1502-00 PIRAJÁ(RN)-BROTAS   
1502-01 PIRAJÁ(RN)-BROTAS   
1502-02 PIRAJÁ(RN)-BROTAS   
1508-00 PIRAJÁ(RV)-PITUBA   
1512-00 VALERIA-LAPA   
1512-01 VALERIA-LAPA   
1512-02 VALERIA - LAPA   
1512-03 VALERIA - LAPA   
1534-00 VISTA ALEGRE-PITUBA   
1534-01 VISTA ALEGRE-PITUBA   
1534-02 VISTA ALEGRE-PITUBA   
1538-00 CJ PIRAJÁ 1- PITUBA   
1538-01 CJ PIRAJÁ 1 - PITUBA   
1611-00 PARIPE-PITUBA   
1612-00 PARIPE-RODOVIARIA   
1612-01 PARIPE RODOVIARIA   
1612-02 PARIPE-RODOVIARIA   
1616-00 PLATAFORMA-PITUBA   
1622-00 ALTO DO CABRITO/B.V.LOBATO-PITUBA   
1622-01 ALTO DO CABRITO-PITUBA   
1637-00 M. PERIPERI-B. DO RIO RODOVIARIA   
1637-01 M. PERIPERI-B.DO RIO/RODOVIARIA   
1643-00 FAZENDA COUTOS-PITUBA   
1643-01 FAZENDA COUTOS-PITUBA   
1644-00 BASE NAVAL/S THOME-PITUBA   
1644-01 BASE NAVAL/S THOME-PITUBA   
1645-00 ALTO STA TEREZINHA/RIO SENA-PITUBA   
1645-01 ALTO STA TEREZINHA/RIO SENA-PITUBA   
1645-02 ALTO STA TEREZINHA/RIO SENA-PITUBA   
1652-00 SAO JOAO CABRITO-PITUBA   
1661-00 BASE NAVAL-CAMPO GRANDE   
1661-01 BASE NAVAL-CAMPO GRANDE   
H011-00 MAL RONDON-TERM CAB   
H014-00 PERNAMBUES/CABULA 6-CAB   
H015-00 PERNAMBUES/SUSSUARANA-CAB   
H019-00 IAPI/C D'AGUA/C NOVA-CAB   
H027-00 PALESTINA-SAO JOAQUIM/VALE DO CANELA   
H029-00 COSME DE FARIAS/LUIS ANSELMO-CAB   
H037-00 IAPI/P.MIUDO-C.D' ÁGUA-CIDADE NOVA-CAB   
H042-00 LAPA-D.AVELAR/ V.CANÁRIA   
H042-01 LAPA-D.AVELAR/ V.CANÁRIA   
I021-00 A CRUZEIRO /PERNAMBUÉS-CIRCULAR   
I021-01 ALTO CRUZ/R SÃO PAULO / SARAMANDAIA-CIRC  
I023-00 CJ ACM/ARRAIL/ENGOMADEIRA-HOSP ROBERTO S  
I032-00 ALTO BELA VISTA/ARVOREDO-NARANDIBA   
I050-00 SÃO GONÇALO-CIRCULAR   
I051-00 ARENOSO-SABOEIRO   
I053-00 NSª SRª RESGATE-CIRCULAR   
L113-00 PLATAFORMA- ARRAIAL DO RETIRO   
L113-01 PLATAFORMA - ARRAIAL DO RETIRO   
L115-00 SÃO CAETANO - CAB   
L116-00 VALÉRIA - ITAPUà  
L117-00 PARIPE - NARANDIBA   
L118-00 BAIXA DO FISCAL - VALÉRIA CIRCULAR   
L207-00 ITAPUÃ- NARANDIBA   
L208-00 ARRAIAL DO RETIRO - ITAPUà  
L209-00 PLATAFORMA - ARRAIAL DO RETIRO   
L209-01 PLATAFORMA - ARRAIAL DO RETIRO   
L309-00 ARRAIAL DO RETIRO- ITAPUà   
L414-00 PLATAFORMA- ARRAIAL DO RETIRO   
L414-02 PLATAFORMA- ARRAIAL DO RETIRO   
L415-00 BAIXA DO FISCAL - VALÉRIA CIRCULAR   
L518-00 VALÉRIA - ITAPUà  
L702-00 VALE DOS LAGOS - NARANDIBA   
L702-01 VALE DOS LAGOS - NARANDIBA   
L707-00 ARRAIAL DO RETIRO - ITAPUà  
L708-00 CAPELINHA- AEROCLUBE   
N006-00 EST LAPA-CAJAZEIRA 10   
N015-00 HOSP CENTRAL-HOSP GERAL/LAPA   
N016-00 EST PIRAJA-BARRA CIRC   
N021-00 EST LAPA-EST PIRAJA R1   
N022-00 EST LAPA-EST PIRAJA R2   
P070-00 IAPI/CX.D¦AGUA/P.VAZ/ITAPUA   
P076-00 TANCREDO NEVES-ITAPUà  
R022-01 REGULADORA - ESTAÇÃO IGUATEMI   

domingo, 17 de outubro de 2010

Grupo 4 - Jornal Alãru

Em uma de nossas visitas ao bairro, conhecemos Jorge Santana. Ele fez o jornal chamado "Alãru", que significa "mensageiro" em iorubá - idioma africano -, quando cursava o 3º semestre de jornalismo na UniJorge, abandonado posteriormente. No jornal, Jorge conta um pouco sobre o Quilombo do Orobu, onde hoje é o bairro de Cajazeiras. Confiram!

sábado, 16 de outubro de 2010

Grupo 2 - Engenho Velho da Federação - Apresentação


A apresentação sobre o Bairro do Engenho Velho da Federação que ocorreu no dia 05 de outubro, buscou através de dados coletados junto aos moradores e a fontes de pesquisas, contar um pouco da história desse bairro tão populoso e de uma riqueza cultural gigantesca.

A religiosidade, foi uma das principais temáticas escolhidas pelo grupo, por fazer parte do nascimento e da existência do Engenho Velho da Federação. Temas como violência, população, intolerância religiosa e outros foram os principais fatos abordados.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Grupo 1 - Notícias

Rádio comunitária só pode funcionar após aprovação de outorga pelo Congresso Nacional

Data da publicação: 07/10/2010

Rádio comunitária só pode funcionar após aprovação do ato de outorga pelo Congresso Nacional. Esse é entendimento da Advocacia-Geral da União (AGU), que conseguiu, na Justiça, decisão favorável em ação ajuizada pela Associação Comunitária de Radiodifusão de Caldas Nova (GO), contra a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O objetivo da entidade era anular ato da Agência que interrompeu os serviços prestados pela emissora.

A Associação entrou com pedido de liminar após ter sido autuada e ter tido o estabelecimento interditado, além dos equipamentos lacrados. Alegou que a Anatel desconsiderou a autorização para exploração dos serviços de radiodifusão comunitária expedida por ela. Afirmou, também, que a emissora encontrava-se amparada pela autorização concedida pela agência reguladora, e que os serviços prestados não estavam causando qualquer dano à população.

Representada pela Procuradoria Federal no Estado de Goiás (PF/GO) e pela Procuradoria Federal Especializada junto à Anatel (PFE/Anatel), a Anatel defendeu que a emissora tinha pleno conhecimento de que, além da autorização para executar serviços de radiodifusão, o funcionamento da rádio só poderia acontecer após o ato de outorga pelo Congresso Nacional, conforme o artigo 223 da Constituição Federal.

As procuradorias argumentaram, ainda, que é plenamente legítimo à Anatel interromper as atividades irregulares de radiodifusão e lacrar os equipamentos utilizados. Procedendo desta forma, a agência exerce o seu poder de polícia administrativa.

Finalizaram afirmando que não haveria direito certo sobre a obtenção de autorização para execução do serviço público de radiodifusão porque o Poder Executivo concede as licenças segundo critérios de conveniência e oportunidade. Assim, o Judiciário não poderia substituir o administrador nessa função, sob pena de violação ao princípio da separação de poderes.

Diante dos fatos, a 4ª Vara da Seção Judiciária do Estado de Goiás acolheu os argumentos da PF/GO e da PFE/Anatel por entender que, não comprovado a ratificação do Congresso Nacional, o funcionamento da rádio carece de amparo legal.

A PF/GO e a PFE/ANATEL são unidades da Procuradoria-Geral Federal, órgão da AGU.

Ref: Mandado de Segurança nº: 27768-57.2010.4.01.3500 - Seção Judiciária de Goiás

Gabriela Coutinho/Bárbara Nogueira

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Grupo 1 - Conjunto ACM - Cabula I

Cabula foi uma religião sincrética, praticada na Bahia, no final do século XIX, e também o nome do bairro onde está localizada a Associação de Moradores do Conjunto Antônio Carlos Magalhães (ACM), do Cabula I, primeiro conjunto habitacional do local.
O último censo populacional, realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2000, apontava que o Cabula tinha 47 mil habitantes e cerca de 13 mil residências.
Até o início da década de 1940, o bairro, que tem origem quilombola, representava uma importante área verde da Salvador, constituída por fazendas de laranja, que na década de 1970, viriam a ser vendidas e divididas em lotes menores transformando, assim, a geografia do local.
Dos anos 60 até os 80, as transformações no sistema de transporte de Salvador fomentaram um grande impulso ao crescimento do Cabula. Este período é marcado por um ritmo muito acelerado nas mudanças do bairro, com destaque para a implantação de grandes equipamentos públicos, como a Universidade do Estado da Bahia (Uneb).
Ainda nesta época, foram grandes os investimentos em conjuntos habitacionais, promovidos pelo governo, e nos chamados loteamentos legais - divisões de grandes áreas -, feitas segundo as normas e regras estabelecidas pela Prefeitura Municipal.
As antigas fazendas com plantações de laranja, que deram origem ao bairro, ao longo do tempo, cederam lugar para a especulação imobiliária. O local hoje é constituído de condomínio de classe média, conjuntos habitacionais, instituições públicas, educacionais e militares, uma grande gama de casas comerciais, diversas igrejas e terreiros de candomblé.
Em paralelo, foram realizadas diversas ocupações informais (invasões), com loteamentos ilegais, através de áreas divididas sem o respeito às normas estabelecidas, resultando em moradias precárias. Em relação ao comércio, o bairro conta com ampla oferta de produtos e serviços com preços acessíveis as demandas da população.
A diversidade religiosa, também, é marcante no Cabula, que abriga desde igrejas Católicas, como a de Nossa Senhora do Resgate, Evangélicas e o terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, que enfatiza a forte herança africana no bairro.


O bairro ainda possui uma reserva remanescente de Mata Atlântica, administrada pelo IBAMA, que é um atrativo potencial para o ecoturismo no bairro.

REFERÊNCIAS
MACENA, Daiane de Oliveira; QUEIROZ, Lúcia Maria Aquino de; SOUZA, Regina Celeste de Souza. Turismo sócio-cultural no bairro do Cabula. Disponível em: <www.revistas.unifacs.br/index.php/sepa/article/.../289/237>. Acesso em 26 set. 2010.
REGINA, Maria Emília Rodrigues; FERNANDES, Rosali Braga. O acelerado crescimento dos bairros populares na cidade de Salvador-Bahia e alguns dos seus principais impactos ambientais: o caso do Cabula, geograficamente estratégico para a cidade. Geosul, v.20, n.39, 2005. Disponível em:< www.periodicos.ufsc.br/index.php/geosul/article/.../13311>. Acesso em 26 set. 2010.

Grupo 2 - Engenho Velho da Federação - Terreiros de Candomblé

Na região do Engenho Velho da Federação, já existem 22 terreiros registrados. As religiões de matriz africana perderam varias pessoas adeptas para as inúmeras igrejas evangélicas que estão crescendo na região.  

O Governo Federal em parceria com a Prefeitura realizou um convênio de R$ 300 mil para melhorias urbanas na área do bairro, priorizando aqueles que dão acesso aos terreiros, tudo isso graças ao decreto 4.887/2003, definindo o bairro como uma localidade que tem história de resistência da herança Afro Brasileira e um sentido forte de territorialidade e de comunidade.

Terreiro do Bogum ou Zoogodô Bogum Malê Rundó

Está localizado na Ladeira do Bogum, antiga Manoel do Bonfim, no Bairro do Engenho Velho da Federação, em Salvador, Bahia, Brasil.
O Terreiro de Bogum, de Nação
Jeje, Candomblé de tradição Jeje Mahin, tem muitas diferenças em relação aos outros terreiros de Salvador. A principal diferença é a língua falada nos rituais.

Grupo 2 - Engenho Velho da Federação - Violência

O bairro sofre constantemente com as ações do tráfico de drogas. Várias vidas já foram ceifadas devido à disputa por pontos de drogas existentes em diversas ruas da região. A localidade é considerada como uma das mais perigosas de Salvador, a insegurança paira sobre a região, os moradores se negam fornecer informações por temerem por suas vidas. A violência começou na década de 1980 e intensificou-se nos últimos três anos, principalmente em uma de suas localidades: a Baixa da Égua, localizada entre a Avenida Vasco da Gama e a região central do Engenho Velho.



"Isso não vai acabar, sabe por quê? Os verdadeiros responsáveis são ricos, executivos, empresários, políticos e artistas. Que estão em suas belas moradias em condomínio e prédio de alto luxo". (PINTO, Valdina Macota).

Grupo 2 - Engenho Velho da Federação - Perfil


Área:0,51 km²
Perímetro:3,42 km
Município(s):Salvador
Zona:ÁREA CENTRAL DE SALVADOR
Região Administrativa:VII - RIO VERMELHO / FEDERAÇÃO
Macroárea: LUCAIA / COSTEIRA

População Total 22.593
Densidade Demográfica (hab/km²)  44.300
Número de Domicílios 5.080 5.885


Área com topografia acidentada, composta por unidades unidomiciliares de baixo
padrão construtivo, localizadas em cumeadas, encostas e fundos de vale, com trechos
de difícil acessibilidade e sem pavimentação. A infra-estrutura de equipamentos é
deficiente, bem como os serviços de transporte, que não atendem a toda área.
Segundo classificação da Prefeitura Municipal, estão inseridas nessa UDH as Áreas
Especiais de Interesse Social do Engenho Velho da Federação e do Vale da Muriçoca.


Fonte: IBGE

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Dados do Conjunto ACM e Cabula I

Delimitamos uma área do Cabula I e do Conjunto ACM para elaborar um estudo baseado no Censo de 2000, do IBGE:



segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Grupo 2 Engenho Velho da Federação - Mémorias

A ocupação populacional na região conhecida como Baixa da Égua, situada entre a Avenida Vasco da Gama e a porção central do Engenho Velho da Federação, intensificou-se a partir da década de 1960. Cerca de 20 anos antes, a AV. Vasco da Gama era uma pequena via, utilizada por quem saia da região da Liberdade, Caixa D`Água e centro para o Rio Vermelho. Em paralelo a Avenida, havia um córrego em que as pessoas lavavam roupas e pescavam. Entre as décadas de 1960 e 1970, a população de baixa renda passou a ocupar a maior parte do território as margens da Vasco da Gama.
Na época, a Baixa da Égua era um vale arborizado com nascentes de água, na qual situavam-se várias chácaras.
No local até as casas mais populares possuíam quintais com plantações, como hortas e pomares. No final dos anos 70, morava no local, em um sítio, uma senhora conhecida como Dona Ramália, natural de Ilhéus, famosa por auxiliar animais no parto, inclusive Éguas. Teria surgido daí o nome da localidade.
Com a ocupação desordenada, o inchaço populacional e a falta de Políticas Públicas, a criminalidade foi se instalando e crescendo a partir de 1980.

Fonte: Milton Moura, Professor da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA.


Projeto Cidadão - Cabula I

O Instituto para Educação, Cultura e Desenvolvimento (Projeto Cidadão) nasceu em 05 de Janeiro de 2000, com o propósito de dar oportunidades às crianças, adolescentes e jovens da comunidade do Cabula I e redondezas, a participarem de oficinas orientadas por educadores sociais ou arte-educadores, em horário oposto ao da escola.
A instituição é uma OSCIP: Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Lei 9790/99): ONG com certificado emitido pelo poder público, em que se pode contratar pelas normas da CLT. São financiadas pelo Estado ou iniciativa privada e não têm fins lucrativos.
Foi fundado por Antonio Jorge, o “Toinho”, morador do Conjunto Habitacional Antônio Carlos Magalhães (Conjunto ACM) e atual presidente da associação de moradores. Nos dez anos de funcionamento, mais de 1500 jovens, chamados de “educandos”, fizeram oficinas de teatro, fotografia, dança de salão, dança moderna, futebol, futsal, grafite, artesanato, porcelana fria, artes, desenho artístico, artes plásticas, capoeira, percussão e reforço escolar.
Além dos voluntários, que recebem um salário simbólico de U$ 1,00 dólar, anual, a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e a Escola Municipal Cabula I, são os parceiros que mais contribuem para a manutenção da atividade.

domingo, 26 de setembro de 2010

Entrevista com Denis Sena

A arte de Denis Sena o levou a conhecer as grandes metrópoles: São Paulo, Nova Iorque, Tóquio. Mas foi no simples mercadinho de seu Zé, entre as comunidades do Cabula I e Beiru, que ele nos deu essa entrevista, fumando um charuto típico do candomblé e tomando uma cerveja gelada.


Fale-nos da sua arte.
O grafite é uma das mais antigas formas de comunicação criadas pelo homem; a técnica de pintar as paredes das cavernas é milenar. Paradoxalmente, é uma arte efêmera por natureza, pois o desenho pode estar no muro hoje e no outro dia, não mais.
Desde 1996, experimento várias linguagens artísticas, mas sempre expresso a cultura baiana com a qual me identifico. Sigo o exemplo de Caribé, que foi um dos artistas que mais representou nossa Bahia. Minha arte, assim como a dele, tem muita influência do candomblé. Graças a ela, fui a Nova Iorque, Tóquio e agora vou para Angola.
Você faz um reconhecido trabalho educacional. Como ingressou nessa atividade?
Já tenho dez anos com projetos sociais. Em 2000, me voluntariei no Projeto Cidadão que é coordenado por Antonio Jorge, presidente da associação de moradores. Resolvemos fazer isso pela carência da comunidade, pela falta de políticas públicas e por acreditarmos na ação social sem vínculos partidários. Depois dessa experiência, escolas de outras cidades nos convidaram para implantar o projeto; semana passada estive em Santo Amaro (BA).
Como funciona o projeto?
O Projeto Cidadão é uma ONG pela qual já passaram mais de 1500 jovens. Oferecemos reforço escolar e oficinas, como as de graffite, de dança, de teatro e de outras linguagens. Tínhamos oficinas todos os sábados e cheguei a ter 30 educandos por turma. Já tivemos festival de fotografias com exposição no Banco do Brasil, mas hoje, por falta de recursos e parcerias, está meio parado e temos um número pequeno de jovens. Mesmo assim, cobramos dos pais para que acompanhem o projeto. Aqui ao lado tem uma quadra de futebol de salão que é muito disputada. Organizamos campeonatos e só permitimos a participação de quem tira boas notas. Fazemos isso porque muitos pais apostam mais no talento dos filhos no futebol do que nos estudos.
Assim como a educação, a arte também não é valorizada. A mídia, que deveria informar, faz o contrário: cria estereótipos apenas para favorecer o consumo. Isso acaba com a identidade e a autoestima das pessoas. Por exemplo, o bairro do Cabula I é remanescente de quilombolas, mas os moradores nem sabem, não se divulga isso.
O Cabula I é remanescente de quilombolas. Pode nos falar mais sobre isso?
Sim, no cabula, hoje, há uma sequência de terreiros que são frutos dos quilombolas. Há, desde a Nação Ketu, o mais antigo, até a Nação Angola, o mais popular. No bairro do Beiru, aqui ao lado, também tem muitos; Beiru foi um escravo, herdeiro de uma fazenda quilombola. Nos anos 80, renomearam o bairro para Tancredo Neves, mas o movimento negro lutou para resgatar o antigo nome. Eu, particularmente, só chamo pelo original. Sei disso porque moro aqui há mais de 20 anos e conheci o movimento negro e diversos artistas que são ativistas das culturas afro-brasileiras.

De onde vem os recursos para manter o Projeto?
Os recursos vêm de editais, mas ultimamente não participamos de nenhum. Além dos voluntários, a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) é quem mais nos apóia. Em 2003/2004, fizemos o Grafipaz, coordenado pela Doutora em educação e arte-educadora Yara Dulce. No começo, a diretora imaginava que íamos pichar o Campus todo, mas a conquistamos e mostramos que não era isso. Depois surgiram os primeiros concursos de grafite.
Vocês divulgam as atividades?
Divulgamos, principalmente, no boca a boca, mas também fazemos bate-papos nas faculdades. Na Uneb discutimos diversos temas, como o de cidadania, que envolve os direitos e deveres do cidadão, e até de meio ambiente. Aqui atrás tem uma reserva que chamamos de Horto Florestal e a universidade faz uma campanha para preservá-la. Eu já estive no Instituto Social da Bahia (ISBA), na 15ª Jornada Pedagógica. Programas de TV também gravaram aqui, já vieram o Bahia Revista e o Na Carona, da Rede Bahia. O apresentador Jony Torres me conhece; conhece o grafite de rua. Eles sempre focam nos trabalhos comunitários, pois conhecem nossa seriedade.
Já obtiveram bons resultados com as ações?
Sim, um dos antigos educandos, o Samuca, está estudando artes plásticas na UFBA. Muitos desses meninos podiam ter seguido caminhos tortuosos, mas estão aprendendo arte, apesar dos pais, muitas vezes, não darem o devido valor e o mercado em Salvador ser pequeno. O Edilson, que está aprendendo grafite e é ótimo aluno, tem seus conflitos. De vez em quando, foge de casa, mas é um bom menino e está indo bem nas técnicas.
Edilson, pode nos mostrar o que está aprendendo?
Estou apreendendo base legal de Free Style – Vômito; Traços, que são setas e letras confusas; e Bomb, em que as letras são mais arredondadas e mais fáceis de fazer. Na verdade, se praticar, nada é tão difícil. Hoje, minha vida é desenhar. Sempre penso em passar em algum lugar e ver um desenho meu.